_________________Pedago hoje_________________

Atualidade,conhecimento,educação.Um pouco de atitude e sensibilidade na diferença de opinião, neste mundo de diversidade.

Olá amigos, tive oportunidade de ler um artigo da Revista Veja, onde a escritora e colunista Lya Luft, escreve sobre a nossa Educação. Sábias palavras! Vou dizer uma coisa, tiro o chapéu para ela, concordo com o que ela diz em gênero, número e grau.
Ela acabou de ganhar uma fã. E como tudo o que é bom é para ser mostrado, aqui vão alguns trechos do artigo, divirtam-se ou revoltem-se!

Escolas caindo aos pedaços, professores pessimamente pagos, e mal preparados (cadê tempo para ler, estudar, progredir, se todos precisam de um bico para defender o pão de cada dia?). Sem bibliotecas (ou com elas abandonadas) nem computadores – alguns foram doados, mas não há quem os instale ou os saiba manejar e o povo não sabe que o melhor modo de subir é pela educação, que é informação e formação, é força, é poder. Vai ajudar a tomar decisões mais acertadas, fazer melhores escolhas, conseguir emprego ou subir de cargo, ser mais gente, cuidar melhor de si e dos filhos, alimentar-se melhor. Gostar mais de si mesmo, valorizar-se e ser valorizado. E assim construir um país mais humano, mais digno, mais justo.
Não vejo muitos governos, líderes de verdade querendo um povo com educação, isto é, informado. Pois quem se informa, quem sabe das coisas, questiona a situação da sua comunidade, seu estado seu país. Questiona sua própria condição. Não vai mais querer morar em cima de lixões mal disfarçados, ver seus filhos comendo restos, brincando com água de esgoto, morrendo por falta de cuidados essenciais.
Quem educa isso é, pode ler e entender melhor as coisas, não vai mais aguentar calado – distraído com alguns dinheirinhos a mais, estimulado até a comprar o que não poderia, pois não vai conseguir pagar a próxima prestação – que seus velhos não tenham assistência, que a aposentadoria, quando existe, seja de fome, que as crianças morram em corredores de hospital ou precisem levar horas a fio até o posto de saúde mais próximo – que pode estar fechado por falta de médico ou até de remédios. Nós não somos assim. Não aceitamos morrer de sujeira, doença, fome, falta de assistência, de informação, de dignidade.
Quem se informa e sabe das coisas não vai mais achar que a corrupção nos altos escalões é assim mesmo, a política é assim, não tem jeito, “a casa já caiu, temos de nos conformar”, como disse um resignado homem numa entrevista. Um povo educado é como um filho positivamente rebelde que não aceita injustiças, gritos, brutalidade ou humilhações em casa. Um povo educado reclama. Um povo educado elege diferente, um povo informado que teve escola, lê jornal, conhece livros, assina sabendo o que está naquele papel, interpreta o que vê na televisão ou escuta no rádio – Ambiciona para seus filhos algo mais do que viver e morrer na esquina.

0 Response to " "

Postar um comentário